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segunda-feira, julho 09, 2012

Especialista em Comunicação Digital defende ambientes web livres e mudanças na sala de aula (Luli Radfahrer)


         O professor de comunicação digital Luli Radfahrer em sua palestra na Campus Party.                                                                                                                   





“O problema é que as novas tecnologias, como o tablet, estão sendo usadas dentro de um sistema antigo. O ideal seria o professor provocar um questionamento e mudar essa estrutura de ensino.” A afirmação é de Luli Radfahrer, professor de comunicação digital da Escola de Comunicações e Artes da USP, que em palestra na Campus Party 2012 comparou o mundo online ao offline e participou de um debate sobre a autoria de conteúdo nas redes. Trazendo para a discussão temas como o livre acesso às informações e as diferenças entre o real e o virtual, Radfahrer se posicionou como um defensor do conteúdo totalmente compartilhado e acha que projetos como a SOPA (projeto de lei americana de combate à pirataria online) são fruto de um momento de desespero.

A seguir trechos da entrevista do Instituto Claro.



Em sua palestra, você falou sobre as semelhanças entre o mundo online e o mundo offline. E quanto à parcela da população que não está inserida nesse universo tecnológico?Não existe a parcela que não está, e sim a parcela que ainda não está. Hoje, por exemplo, em qualquer lugar que você vá, é possível ver pessoas usando o celular como rádio. O ônibus é um ambiente onde todos estão usando fone de ouvido. A quantidade de gente que usa SMS também é imensa. E eles estão tendo acesso cada vez mais rápido e com maior frequência. Por isso, acho que não existe muito a diferença entre quem tem e quem não tem. Quem ainda não tem em pouco tempo terá.


Em relação aos ambientes cada vez mais abertos das redes, com mais pessoas compartilhando informações, de que forma isso é importante para a disseminação do conhecimento?Na verdade, o problema disso é que a abertura em si não significa nada. É possível fazer um bom aproveitamento desses ambientes e, neste caso, ter um uso muito importante para a educação. Se houver um mau aproveitamento, só teremos mais do mesmo. Então, a abertura permite oportunidades que podem ser muito boas, mas é preciso saber aproveitá-las.

No caso de ambientes como a Wikipédia, em que o próprio usuário produz parte do conteúdo e também o utiliza, até que ponto eles podem ser confiáveis?No caso da Wikipédia, o modelo é bom, mas a versão brasileira está com problemas muito sérios de edição. Os critérios são extremamente burocráticos, e a estrutura é mais ou menos como a de um centro acadêmico. Quer dizer, ela foi criando diversas burocracias internas e deixou de ser tão representativa. Tanto que acabamos recorrendo a outros canais. O ideal seria uma grande reformulada nesse modelo. Organizar um novo sistema de editoria e aprovação. Através dessa nova roupagem, valorizar os editores que fizeram o trabalho até agora e estimular o trabalho de novos editores. Dessa forma, o modelo ficaria mais acessível para os usuários.

O momento em que vivemos, com a criação do SOPA e a ameaça a alguns canais de compartilhamento de conteúdo, é perigoso para a liberdade da internet?Acredito que não. Na verdade, trata-se de um momento de desespero. Conhece aquela velha história de que em time que está ganhando não se mexe? As pessoas estão vendo uma estrutura, que durante muito tempo deu bastante dinheiro, sendo chacoalhada. Agora não sabem mais o que esperar dela. Por isso, os defensores dessa velha estrutura estão procurando tomar diversas atitudes. O fechamento de canais de compartilhamento é, na verdade, uma tentativa desesperada de restabelecer a ordem antiga. Mas ela já está praticamente com os dias contados.

Em um artigo de sua autoria, você chegou a dizer que hoje a escola não educa os alunos para as profissões do século XXI. O que precisaria ser feito para modificar essa situação?Vamos pegar como exemplo uma aldeia indígena. O chefe não vai buscar a informação para entregá-la de bandeja para a tribo. Os índios precisam buscar essa informação sozinhos, enquanto o chefe dá a eles relevância, consciência e os estimula a pensar. Acredito que o modelo do construtivismo de Piaget seja extremamente relevante nesse caso. O professor deve estimular a busca pelo conteúdo, deixar o aluno procurar esse conteúdo na internet e então debater essa informação. Mesmo na universidade, isso só se faz em nível de pós-graduação. Poderia ser feito em todos os níveis. O problema é que as novas tecnologias, como o tablet, estão sendo usadas dentro de um sistema antigo. O ideal seria o professor provocar um questionamento e mudar essa estrutura de ensino.

Geração nativos digitais

Assista o  vídeo abaixo pode ser uma forma de entender o quanto estas novas tecnologias são naturais para as novas gerações: 







Criar livros digitais pode ser uma tarefa fácil e útil para a aprendizagem

Navegando na web2 encontrei esta reportagem no Site https://www.institutoclaro.org.br/ferramentas/criar-livros-digitais-pode-ser-uma-tarefa-facil-e-util-para-a-aprendizagem/

É muito interessante vale à pena dar uma conferida. 
Tem até um passo a passo para usar o recurso Sigil que é um programinha usado para livros digitais. 




Veja o passo a passo para usar os recursos do Sigil:

1) Na barra de ferramentas, você encontra características comuns a editores de texto, como definições de fonte e recurso para encontrar palavras e expressões no texto.

2) Para começar a editar o texto, é preciso selecionar a primeira das opções de livro, demarcadas abaixo. As outras duas são voltadas para quem pretende utilizar o desenvolvedor de códigos do programa.








A partir desse momento, o texto pode ser inserido ou escrito nesse espaço, logo abaixo da barra de ferramentas:

























3) O usuário tem a opção de dividir seu texto em capítulos. Para isso, quando o capítulo estiver chegado ao final, basta clicar no botão abaixo, presente na barra de ferramentas do programa. Esse recurso é interessante para fazer outras divisões no texto, como uma capa ou bibliografia.









A partir desse momento, as divisões aparecerão nas barras acima e ao lado do texto. Para acessar cada capítulo, basta clicar na seção correspondente a ele. Você também tem a opção de renomeá-los, para que fique mais fácil de encontrar o que está procurando.



















4) Se você quiser adicionar uma imagem ao seu e-book, vá até File ->New->AddExisting File, no menu que está no alto do programa.





















Depois, basta escolher onde quer posicionar a imagem e clicar no ícone Insert Image:



























5) Para salvar seu livro no formato ePub, basta ir ao menu File->Save. O arquivo é salvo diretamente no formato.

Google Book Downloader

Google Book Downloader é um ótimo utilitário para quem gosta de ler e nem sempre tem a internet a sua disposição. 
Você poderá baixar livros que o Google Book e o domínio público possuem e salvar no seu computador.  É uma ótima pedida para quem gosta de ler na tela. Os livros baixam na versão PDF e podem ser lidos a qualquer momento ou até mesmo imprimi-los. 
Google Book Downloader é um programa leve e de fácil instalação.



Como utilizá-lo
Procure pelo livro desejado no próprio Google Book. Ao localizar o livro desejado, pegue o seu código de identificação no endereço da página. Ele fica localizado após id= e antes do símbolo &: 

Exemplo: 
http://books.google.com/books?id=UETvzT_9l0sC&printsec=frontcover&dq=wired&hl=pt-BR#PPP1,M1
Copie e cole o código no programa e clique em Check para ver quais páginas que estão disponíveis. Escolha a opção Download entire book para copiar as páginas disponíveis e Save entire book as... para salvar as páginas copiadas. Em certos momentos, a pesquisa pode demorar alguns minutos; não se preocupe, pois ela resultará no livro desejado.
Roda em Windows XP, Vista, 7


Também pode baixar no Baixaki : http://www.baixaki.com.br/download/google-books-downloader.htm

sexta-feira, julho 06, 2012

Cartilha Bullyng

 "Cartilha Bullyng 2010"   da justiça nas escolas, do Conselho Nacional de Justiça. Texto de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.
 vale a pena ler...